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Internação Involuntária

TRATAMENTO INVOLUNTÁRIO

Quando um paciente é internado involuntariamente para tratamento de dependência química, isso significa que a decisão de internação foi tomada por terceiros, como familiares, profissionais de saúde ou autoridades legais, devido à incapacidade do paciente em reconhecer a gravidade de sua condição ou buscar tratamento por conta própria. O processo da internação involuntária é simples:

 

Avaliação de Crise: A internação involuntária geralmente ocorre em situações de crise, quando o paciente representa um risco iminente para si mesmo ou para outros devido à sua dependência química. Isso pode incluir comportamentos como tentativas de suicídio, comportamento autodestrutivo, agressão ou deterioração grave da saúde mental.

 

Pedido de Avaliação: O processo de internação involuntária geralmente começa com um pedido formal de avaliação, feito por familiares, profissionais de saúde ou autoridades legais, a uma autoridade competente, como um médico, psiquiatra ou juiz. Esse pedido é baseado em preocupações legítimas sobre a segurança e bem-estar do paciente.

 

Avaliação por Profissionais de Saúde: Após receber o pedido de avaliação, os profissionais de saúde qualificados realizam uma avaliação completa do paciente para determinar se a internação involuntária é justificada. Isso pode incluir avaliação médica, psiquiátrica e psicológica, bem como entrevistas com familiares e outras pessoas próximas ao paciente.

 

Decisão de Internação: Com base na avaliação, os profissionais de saúde decidem se a internação involuntária é necessária para proteger a segurança e bem-estar do paciente e/ou de terceiros. Essa decisão é feita de acordo com as leis e regulamentos locais que regem a internação involuntária.

 

Processo Legal: No caso da internação compulsória, a decisão de internação requer aprovação legal. Isso pode envolver a obtenção de uma ordem judicial ou a autorização de uma autoridade competente, como um médico psiquiatra ou funcionário de saúde mental designado.

 

Internação em uma Instituição de Saúde: Após a aprovação legal, o paciente é internado em uma instituição de saúde adequada, que pode ser uma clínica de reabilitação, hospital psiquiátrico ou outra unidade de tratamento especializada. Durante a internação, o paciente recebe cuidados médicos, psiquiátricos e psicoterapêuticos para estabilizar sua condição e iniciar o processo de recuperação.

 

Plano de Tratamento e Acompanhamento: Durante a internação, é desenvolvido um plano de tratamento individualizado para o paciente, que pode incluir desintoxicação, terapia individual e em grupo, educação sobre dependência química, desenvolvimento de habilidades de enfrentamento e apoio psicossocial. O progresso do paciente é monitorado de perto pela equipe de tratamento e são feitos ajustes no plano de tratamento conforme necessário.

 

Revisão e Liberação: A internação involuntária geralmente é revisada periodicamente para avaliar a necessidade contínua de tratamento. Uma vez que o paciente demonstre estabilidade e melhora suficientes, ele pode ser liberado da internação e encaminhado para cuidados de acompanhamento, como terapia ambulatorial, grupos de apoio e acompanhamento médico regular.

 

É importante ressaltar que a internação involuntária para tratamento de dependência química é uma medida extrema, reservada para situações de crise em que a segurança e o bem-estar do paciente estão em risco. Ela deve ser realizada por equipe capacitada e sempre com o objetivo de proporcionar o tratamento necessário para ajudar o paciente a se recuperar e retomar o controle de sua vida.

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